Quem tem medo de palhaço com certeza conhece Pennywise, o personagem icônico do cinema que fez uma geração inteira perder o sono. Com uma montagem totalmente diferente, cenários incrivelmente medonhos e um enredo pra cinéfilo nenhum botar defeito, a Coisa está de volta às telonas do mundo todo. “IT: A Coisa” chega como uma das estreias mais esperadas do ano. Agora responda: você também vai flutuar?
O filme gira em torno de sete crianças que se sentem excluídas por serem diferentes, cada uma a sua maneira. Conhecidos como “O Clube dos Perdedores”, cada membro tem o carisma necessário que faz com que você se importe com cada um deles. O grupo é uma mistura de respeito, amizade e o mais importante: tem a união necessária para superar qualquer dificuldade.
A questão é que vários desaparecimentos começam a acontecer em uma pequena cidade americana. Dos cartazes de desaparecidos ao toque de recolher, as férias de verão chegam e as crianças parecem estar cada vez mais próximas de um perigo inevitável que atende pelo nome de Pennywise, um palhaço maléfico e assustador que persegue garotos e garotas, assumindo diversas formas. Porém, os momentos do filme que mais causam pavor não estão na ameaça que se veste de palhaço, mas sim nos traumas extremamente próximos da nossa realidade.
Mais do que um simples filme de terror, a obra de Stephen King (talvez sua melhor) é uma história de amadurecimento, luto, medos e amizade. Ambientado nos anos 1980, o longa consegue ser tenso e amedrontador sem apelar para os clichês. “IT: A Coisa” tem um personagem sinistro, sem dúvida. Mas tem muito mais que isso. Mostra que Pennywise assusta, mas a vida pode assustar ainda mais.
