Uma das grandes surpresas de 2015 foi “Kingsman: Serviço Secreto”, filme baseado nos quadrinhos de Mark Millar e Dave Gibbons, que apresentou uma das melhores histórias de espionagem das telonas, perdendo apenas para sua continuação: “Kingsman: O Círculo Dourado”, trama mais ambiciosa e surpreendente. A releitura irreverente de Matthew Vaughn e Marlk Millar consegue harmonizar de forma impecável as cenas de ação com momentos únicos de humor.
De cara, “O Círculo Dourado” abre com pancadaria absurda, apresentando uma cena de perseguição regada à brutalidade e várias referências ao primeiro filme. Eggsy (Taron Egerton), o novo agente Galahad da agência britânica independente Kingsman, é atacado por um antigo conhecido e consegue milagrosamente se salvar. O problema é que o vilão consegue hackear o carro de Eggsy e tem acesso a uma lista de endereços de toda a cidade.
A partir daí, o agente Galahad e Merlin (Mark Strong), consultor logístico da Kingsman, precisam desvendar o ataque enquanto buscam ajuda da Statesman, prima norte-americana da agência de espionagem britânica. Lá, eles conhecem os agentes Tequila (Channing Tatum) e Whsikey (Pedro Pascal), a consultora Ginger Ale (Halle Berry) e o chefão, Champ/Champagne (Jeff Bridges).
Performances carismáticas, sátira esperta, subversões ao gênero e Elton John (precisamos falar mais o quê?). “Kingsman: O Círculo Dourado” é um filme com assinatura original, violência estilizada e inesperada, cenas de ação lúdicas e personagens fora do comum. Para os fãs de uma boa ação, a oportunidade perfeita de brilhar os olhos ao subir os créditos.
