Com Daniel Stamm (O Último Exorcismo) na direção, “A Luz do Demônio” conta com diversos pontos fortes, entre eles sua pegada diferenciada.
Apesar de ser um filme de exorcismo, o diretor decide inovar e quebrar tabus mais uma vez – trazendo um sacerdote mulher para o comando da trama – um fato interessante, visto que a Igreja Católica não permite que o sexo feminino realize procedimentos do tipo.
De acordo com relatos da vida real do Vaticano, as ocorrências de possessão demoníaca aumentaram significativamente nos últimos anos. Em resposta, a Igreja Católica reabriu secretamente escolas de exorcismo para treinar padres no rito sagrado. Em “A Luz do Demônio“, a Irmã Ann acredita devotamente que realizar exorcismos é sua vocação e, quando um professor sente seu dom especial, permite que ela seja a primeira freira a estudar e dominar o ritual, mesmo que isso possa custar a sua alma.
Com abordagens sobrenaturais e uma trama simples porém eficaz, o filme conta com grandes momentos de tensão – recheados por “jump scares” que prometem tirar o espectador da cadeira e prendê-lo em uma trama cativante e agonizante até o último minuto.
A interpretação de Jacqueline Byers como a Freira Ann é, sem dúvidas, um dos grandes destaques da trama, capaz de encher a tela em todas as suas cenas. O filme ainda conta com nomes como Virginia Madsen, Nicholas Ralph, Ben Cross, Christian Navarro, Tom Forbes e Lisa Palfrey em seu elenco.
Deixando o público com um gostinho de quero mais, “A Luz do Demônio” encerra seus 93 minutos de duração com a promessa de uma sequência que promete ser ainda mais aterrorizante que o primeiro.
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