O mundo mágico de Tim Burton acaba de chegar na Moviecom. A história de Alice retorna aos cinemas, agora com a representatividade feminina ainda mais em pauta, desconstruindo certos esteriótipos bastante disseminados por Hollywood. “Através do Espelho”, de James Bobin, se passa alguns anos depois de “Alice No País das Maravilhas”, destacando cenas criativas e bem construídas.
A trama inicia-se com o retorno da jovem Alice, agora já uma mulher que tornou-se comandante do navio de seu falecido pai. De volta à Londres após rodar o mundo, ela descobre que sua mãe está prestes a assinar um acordo, que cederá o navio em troca da hipoteca de sua casa. Mais uma vez, Alice reencontra a Lagarta, agora uma borboleta, e a segue através de um espelho levando-a ao País das Maravilhas.
Chegando lá, Alice descobre que seu velho amigo chapeleiro está deprimido e que ela é a única que pode ajudá-lo. Seguindo os conselhos de Absolem e atendendo aos pedidos de antigos amigos, o Coelho Branco, o gato de Cheschire e a Rainha Branca Mirana, Alice tem de convencer o Tempo a lhe emprestar uma Cronosfera, uma máquina do tempo que poderá salvar a vida do Chapeleiro.
Alice então começa a viajar pelo tempo, precisando lidar ao mesmo tempo com sua vida “real”. A jovem em todos os momentos do longa é a mulher que subverte a lógica do sexo frágil, sendo capaz de resolver todos os mistérios e obstáculos do Tempo. Durante a jornada de Alice, nos deparamos com um visual coberto de magia e muita cor, fazendo com que “Alice Através do Espelho” surpreenda a cada cena.
